SÍNTESE
A DIALOGICIDADE-ESSÊNCIA DA
EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA DA LIBERDADE A TEORIA DA AÇÃO
ANTIDIALÓGICA
1
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
FREIRE, Paulo Pedagogia do Oprimido 11
ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1987[1].
A
DIALOGICIDADE-ESSÊNCIA DA EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA DA LIBERDADE
“Quando tentamos um adentra mento no dialogo
como fenômeno humano, nos revelam algo que já podemos dizer ser ele mesmo: a
palavra”. A citação sinaliza a importância do dialogo no processo educativo
como algo natural, a palavra expressada, articulada, transmitindo o
conhecimento, sobre ação práxis, que tem como demissões: ação reflexão, ação
transformadora, compreendendo o processo de ensino e aprendizado.
O autor ressalta o dialoga para libertação dos
oprimidos, sendo assim o educador, se posiciona em um agir reflexivo nas
situações educativas, de maneira que sua ação seja transformadora, e libertadora.
“A existência, humana não
pode ser muda e nem silenciosa, pois, nem tampouco pode nutrir-se de falsas
palavras, porém palavras verdadeiras” isto envolve ação do sujeito com
sua ação verdadeira ao transformar o mundo.
Paulo fundamenta o diálogo
num profundo amor no sentido de valorização e transformação do mundo aos
homens, onde quer que estejam esses, oprimidos, o ato de amor está em comprometer-se
com sua causa, de forma, que não haja opressão, pois acatando o seus direitos
em liberdade de se expressa, expressando ao mundo.
Segundo Paulo não é
possível, o diálogo entre os que querem pronunciá-lo ao mundo, e os que não
querem, pois nesse sentido não á possibilidade alguma de transformação e nem de
libertação, entretanto a utilização do diálogo é um direito de todos, porem nas
classes dominantes o oprimido se sente como um ser menos, isto nos remete uma
reflexão em um agir, para transformar a condição opressora.
Considerando a teoria a
dialógica a liderança revolucionaria se sentem obrigadas a manter a união dos
oprimidos entre si em favor da libertação, sendo assim esta obrigação seria na
prática, pois, é um ponto fundamental para educação.
Compreendendo que oprimido
deve buscar essa mudança, para transformação, da sociedade humana, não deixar
ser levar pela desumanização do opressor, e quando e desvelado
esta opressão, o oprimido se comprometi para se libertar de modo transformador.
E importante que o diálogo
seja, o fundamento do amor, tendo em si uma compaixão para libertação, ou seja,
reconhecendo esta necessidade de transformar o processo educativo em diálogo
num ato de amor, mobilizando a sociedade á compreender o processo educativo em
ação verdadeiro, na ação reflexão, e a ação transformadora.
“Ao fundar-se no amor na humildade, na fé nos homens, o
dialogo se faz uma relação horizontal, em que a confiança, de um polo para
outro é consequência óbvia”.
É necessário pensarmos na opressão, oprimido não deve ser
opressor do oprimido, mas sim os restauradores de relação, humanizadas, dessa
forma conseguiram isto a partir da libertação, então é necessário pensar nesta
superação, para romper as classes afastadas tendo entre elas uma relação
horizontal.
“Finalmente não há um
diálogo verdadeiro se não há nos sujeitos um pensar verdadeiro. Pensar crítico”.
De forma que conscientiza os leitores, é preciso que haja olhar crítico diante da
ação educativa, compreender o compromisso a qual requer total entrega dos
sujeitos, analisando o espaço a qual estão inseridos na sociedade, é necessário
uma entrega total.
“Há homens que, em comunhão, buscam saber mais”,
a relação entre o professor e aluno configura se em vínculo, associado, ao
mundo atual, havendo uma relação em conexão real, esta relação reflete entre: “quem
ensina a aprende e quem aprende ensina simultaneamente”, a busca de temas
geradores, se faz a partir do diálogo que conceitua e problematiza as situações
opressoras.
Segundo Freire, se é dizendo palavra, com que
é pronunciado ao mundo e os homens o transforma. Compreende-se que, o diálogo
abre portas e ganha significados, para engajar na sociedade.
“O diálogo começa na busca do conteúdo
programático”
Percebe-se que inicia a busca de conteúdos que
problematiza á investigarem a situação pedagógica, pois sem o dialogo não é
considerado “temas gerador”,entretanto é preciso ter essa inquietação em torno, dos conteúdos do
dialogo, de forma que a inquietação gera a busca de discutir analisar conteúdo
programático para educação. Compreendendo que o educador em ação, interage ao
aluno, de maneira dialogada, esta ação resulta-se em entrega total, diante da
participação dos alunos se obtém o conteúdo programático.
“Para o educador-educando,
dialógico, problematiza dor, o conteúdo programático da educação não é uma
doação ou uma imposição um conjunto de informes a ser depositado nos educando, mas
a devolução organizada e acre sentada ao povo, daqueles elementos que este lhe
entregou de forma desestruturada” pg.39.
Esta ingenuidade sobre o
senso comum de acreditar em resultados seja o modo educativo, forma técnica ou
político, que desconsidera a visão do mundo, sobre a invasão cultural, modifica
a originalidade do mundo. “Nosso papel não é falar ao povo sobre a nossa visão
do mundo, ou tentar impor a ele, mas dialogar com ele sobre a sua e a nossa”. Isto
esclarece que não é só o professor passar a visão de um mundo, mas sim a todos,
pois a educação se faz presente a todos os momentos.
Segundo Freire a formar de
grupos de pesquisas entre os educadores, é para observar e conversar sobre
diversas situações, identificando os temas geradores, cabe ao professor
utilizar métodos que possibilita estimular o dialogo no aprendizado.
A importância dos temas geradores auxilia os educadores em presente
assuntos da realidade, tendo iniciativas de novas ideias e criatividades,
métodos que possam dominar, mas, não os que dominem, sendo assim um trabalho
verdadeiro, compatível com a prática educativa.
A situação investigar reflete em discutir,
diagnosticar atos educadores em questão, de avaliar sua práxis. Segundo o autor
implica-se necessariamente a uma metodologia que não pode contradizer, ou seja,
esta é a razão pela qual o dialogo da educação finaliza em liberdade.
Trata-se de investigar os pensamentos-linguagem referindo se á realidade,
então ação educativa requer uma estrutura que constitui para o crescimento do
indivíduo, de forma transformadora, pois a prática que conscientiza a realidade
do mundo aos homens de forma consciente vive uma relação dialética entre os
condicionamentos e sua liberdade. Em base no diálogo, construir entre si, o
respeito e prudência.
De modo que compreendemos situações que configuram como obstáculos, podemos
nos libertar da opressão e transformar o mundo, gerando temas geradores, claro
que, a sociedade em si teme a preocupar com certas barreiras, mas também
superalas e enfrenta-las através da ação.
Paulo Freire destaca que os educadores
devem assumir o compromisso de revolucionar, passando a conscientizar as
pessoas da ideologia opressora, tendo como, implicar sobre o direito de todos
para a libertação. De modo amplo o educador, encontram muitos desafios,
mas o desejo de si liberta não impede ação de transformar e unir as classes.
“Em maneiras expressadas de pensar
o mundo fatalistamente de pensá-lo dinâmica ou estaticamente, na maneira como
realizam seu enfrentamento, com o mundo se encontram envolvidos em temas
geradores”.
É importante sinalizar a
preocupação do autor para esses temas gerador, por que não se encontram em
temas geradores em homens isolados da realidade, pois esta separação entre o
homem e a realidade não gera os temas geradores, só são encontrado e
compreendido na relação homens e mundo.
Abordando, a metodologia desses momentos construtivos, exigi o fluxo da
investigação, para busca e aprofundar na consciência em torno da realidade.
O que o autor aponta sobre a investigação temática, é que se dá no
domínio do homem e não das coisas, não pode reduzir-se a um ato mecânico. Sendo
um processo de busca ao conhecimento, tudo de criação exige dos sujeitos, que
vão descobrindo, no encadeamento dos temas significativos e a interpenetração
dos problemas.
Por isto que a investigação se fará tão mais pedagógica quanto mais
crítica, impõem limites dos esquemas estreitos das visões parciais da realidade
das visões foca lista da realidade, pois se deve entender e compreender
totalidades.
A operação simpática de investigar os temas geradores teme em temática
que explica a objetividade cientifica de transforma o orgânico em inorgânico, o
que está sendo no que é vivo e no que é morto, á mudança. Teme a transformação.
O educador, contudo em seu
arredor, analisa o desenvolvimento do aluno, em um processo de aprendizado e
ensino, entretanto manifestar os
momentos significativos para meios construtivo, com tudo isto o conteúdo
programático atinge seu foco, de abrir fronteiras entre o ser e o nada.
Numa visão liberadora precisamos encontrar
no diálogo a nossa arma de defesa. Não deixar nos coagir, pois a comunicação e
a chave para libertação do oprimido. A
dialogicidade ganha importância ao conceder aos profissionais, a participação
de um processo de ensino e aprendizado o direito da expressão.
A sua visão de mundo, sua realidade, mas abre-se o espaço
para que o aluno também possa expressar sua percepção da realidade. Freire a
ponta para os leitores, importante instrumento educativo na formação de uma
consciência do povo na transformação social: uma educação do povo para o povo.
A TEORIA DA AÇÃO ANTIDIALÓGICA
É importante
analisarmos “as teorias da ação cultural que se desenvolvem a partir da matriz
antidialógicas e da dialógica”, serão repetitivos assuntos para esclarecer de
novas afirmações. Começaram reafirmando que homens são seres da práxis. São
seres quefazer, diferente, por isso mesmo, dos animais, seres do puro fazer. Os
animais não “admiram o mundo” o mundo.
Os homens, pelo
contrário, como seres do quefazer “emergem” dele e, objetivando-o podem
conhecê-lo e transforma-lo com seu trabalho. De modo natural do homem e do
animal atividades como pássaros, ao construir a ninhos, com o
trabalho de um mestre de obras ao construir uma casa,
a práxis é atividade humana são para
sociedade e natureza, o agir natural, da
atividade humana, como trabalho, tecerá o vínculo entre sujeito e objeto,
permitindo a efetuação e confirmação deste e daquele no mundo circundante.
Com base na objetividade social é atualizada pela atividade sensível do homem
enquanto sujeito.
Estas
comparações do homem com animal são, os que não trabalham, vive no seu suporte
particular, e os que não transcendem. Cada espécie correspondendo á estes
suportes seja incomunicável entre si enquanto fraqueáveis, aos homens. Cabe se
esforçarem para atingir a transformação que muda radicalmente a estrutura de
homens que não fazem o que fazer na
massa oprimida e que reduz o puro fazer, sendo assim o esforço é um ponto que
deveria surgi de todos que realmente se comprometem com os oprimidos, com a
causa de sua libertação, uma sincera e corajosa reflexão. Tendo como
compromisso verdadeiro, transformador da realidade, que implica tomar certas
posições para obter o papel fundamental da ação, no processo de transformação.
A ação
transformadora se faz pela reflexão e ação, dedicando à liderança
revolucionária, agindo para libertar os oprimidos e compreende-los.
O que ocorre
ao exercer o analise um pensar critico reflexivo, sobre a realidade, sobre sua
contradição, é que se perceba a impossibilidade imediata de uma forma
determinada de ação, ou a sua Inadequada ao momento.
Desde o
instante a reflexão de mostrar invalidade ou a importunidade de uma forma tal
ou qual de ação, que deve ser adiada ou substituída por outra, não se pode
negar a ação nos que fazem esta reflexão. É que esta se está dando no ato mesmo
de atuar- é também ação.
Considerando a visão do autor em relação Anti-Dialógica e Teoria
da Ação Dialógica, representam temas importantes para construir uma
visão sobre teoria da ação. Esclarecem a importância de fatores da ação, para
conduzir determinada problemática, que ocorre ao homem e o mundo, enfatiza a
Anti-Dialógica como invasão cultural, dominar, dividir, manipular, pessoas que
estão ao lado da minoria contrai de toda forma esse ato é claro que essas
pessoas são classificadas, por classes, enganadas com falsas palavras, e invadem
a cultura.
Já a dialógica tem a teoria e ação
de colaborar, síntese cultural, organizar e unir: a colaboração é entendida
como respeita a sua cultural idade de um para o outro. A união de massas
oprimidas mantém unida para ganhar força para a transformação. A organização
das massas para ganhar transformação revolucionária. Síntese cultural
compreender, e confirma a dialética permanência em mudanças que compõem a
estrutura social.
Todo ato de conquista implica em um sujeito que tem a obter uma ação de
caráter diante a opressão, isto impondo a transformação, revolução do ser menos
para o ser o mais.
Então na teoria e na ação á antidialógica implica em conquistar o outro e
á transformar em um objeto, mas para dialógica a ação do sujeito encontra se em
transforma o mundo em colaboração entre ambas as parte, ou seja, em conjunto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário